on 12:35

Itinerário  quaresmal

«Eis que subimos a Jerusalém. O Filho do Homem será entregue nas mãos dos pagãos, dos sumos-sacerdotes e dos escribas para ser flagelado, humilhado e crucificado» (cf Mt 20,18). Ao dizer isto aos Seus discípulos, Cristo anunciava o que estava de acordo com a predições dos profetas, pois eles tinham previsto a Sua morte, e que esta teria lugar em Jerusalém. [...] Compreendemos porque é que o Verbo de Deus que, de outra forma não sofreria, teve de suportar a Paixão; porque o homem não podia ter sido salvo de outra forma. Só Ele o sabia, assim como aqueles a quem Ele o revelara. De facto, Ele sabia tudo o que vem do Pai, porque o «Espírito penetra até às profundezas dos mistérios divinos» (1Cor 2, 10).

«Era necessário que Cristo sofresse» (Lc 24, 26): era completamente impossível que a Paixão não tivesse acontecido, como Ele próprio afirmou quando chamou «lentos a acreditar» e «sem inteligência» àqueles que não sabiam que Cristo tinha de sofrer assim para entrar na Sua Glória (Lc 24, 25). De facto, Ele veio para salvar o Seu povo, renunciando à «glória que tinha junto do Pai antes do início do mundo» (Jo 17, 5). Esta salvação era a perfeição que devia concretizar-se pela Paixão, e que será atribuída ao autor da nossa vida, segundo o ensinamento de São Paulo: «Ele foi o autor da nossa vida ao atingir a perfeição através dos Seus sofrimentos» (Heb 2, 10).
Vemos como a glória de Filho Único, da qual tinha sido afastado durante algum tempo em nosso favor, Lhe foi devolvida pela cruz na carne que Ele tinha adoptado. São João afirma-o de facto no seu Evangelho, quando explica que foi sobre esta água que o Salvador disse que «brotaria como um rio do coração do crente. Ora, ao dizer isto, Ele falava do Espírito Santo que haviam de receber aqueles que acreditassem nEle. De facto, o Espírito Santo não tinha ainda sido dado, porque Jesus não tinha entrado ainda na Sua glória» (Jo 7, 38-39). Aquilo a que Ele chama a Sua glória é a Sua morte na cruz. Esta é a razão pela qual o Senhor, quando rezava antes de padecer na cruz, pedia ao Pai para Lhe dar esta «glória que Ele tinha junto dEle antes do início do mundo».

Santo Anastácio de Antioquia
 
enviado por Natália Matos para o meu Blog

on 01:27


Venerável
Joaquim Alves Brás, sacerdote


O Apóstolo da Família em Portugal, é agora no Céu o advogado das famílias junto de Deus

São muitas  as pessoas que todos os dias fazem chegar à postulação notícias de graças recebidas


  Oração

Ó Deus Uno e Trino, que destes ao Vosso servo venerável Joaquim Alves Brás, sacerdote, a graça de viver o seu sacerdócio no amor à SS. Trindade e nas virtudes da Sagrada Família a de Nazaré, tornando-se um apóstolo incansável da família cristã, dignai-Vos enaltecer o seu testemunho como modelo para toda a Igreja, para que à imagem da comunhão trinitária, cresça o amor pelos irmãos mais carenciados e se multiplique o zelo apostólico pela santificação das famílias.
Concedei-nos, Senhor, pela intercessão do Vosso servo venerável Joaquim Alves Brás, a graça … que Vos pedimos segundo a Vossa vontade e para glória do Vosso nome, Amén.





Neste mês que lhe é especialmente dedicado, lembramos as bem-aventuranças do lar que com frequência proclamava com alegria e entusiasmo e constituíam sinal do projecto da Boa Nova de que se sentia portador:




Bem-aventurada a casa onde marido e mulher reciprocamente se doam na totalidade de suas vidas porque nela o amor não conhecerá ocaso.

Bem-aventurada a casa que se torna berço e escola da vida, porque nela jamais haverá tristeza e solidão

Bem-aventurada a casa onde se reza, porque ela é a morada do senhor.

Bem-aventurada a casa onde os filhos encontram nos pais o exemplo das virtudes porque ela será o santuário do amor.

Bem-aventurada a casa onde os pais são escutados e venerados pelos filhos porque ela será o vestíbulo do céu.

Bem-aventurada a casa, onde se lê em comum a Bíblia, o catecismo e a vida dos santos, porque nela a fé será sempre viva e luminosa.

Bem-aventurada a casa onde se guardam os dias santos, porque os que nela habitam tomarão parte nas festas celestes.

Bem-aventurada a casa onde se chama o sacerdote para assistir aos doentes, porque aí os sofrimentos serão doces e a morte abençoada.

Bem-aventurada a casa em que a porta se abre a quem bate e não se recusa o pão ao faminto porque jamais nela se acabará o azeite na almotolia nem a farinha no alqueire

Focos de Esperança presentes mais uma vez atraves do meu Blog

on 21:37

Mensagem Focos

on 21:23