on 00:17

Rezemos pelo Santo Padre
e pela renovação da Igreja em Portugal

Deus fonte de sabedoria
que escolhestes o vosso  Servo bento XVI,
Sucessor do Apóstolo  Pedro,
como sinal de unidade para toda a Igreja,
ouvi benignamente as nossas súplicas:
fazei que ele, como Vi~gário de Cristo na terra,
confirme e fortaleça os irmãos
na peregrinação da Fé
e a Igreja em Portugal experimente,
na comunhão com ele, aquele vínculo
de Caridade, de Verdade, e de Beleza
 que provém de Vós,
para que possa, no tempo actual,
ser fermento de renovada Esperança,
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosc na unidade do Espírito Santo
Amen


Viagem Apostólica de Sua Santidade
o Papa Bento XVI a Portugal
11-14 deMaio de 2010 

on 02:56

  47ª Semana de Oração pelas Vocações

18 a 25 de Abril de 2010
Veneráveis Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, Amados Irmãos e Irmãs! O 47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV Domingo de Páscoa – Domingo do «Bom Pastor» – a 25 de Abril de 2010, oferece--me a oportunidade de propor à vossa reflexão um tema que quadra bem com o Ano Sacerdotal: O testemunho suscita vocações. De facto, a fecundidade da proposta vocacional depende primariamente da acção gratuita de Deus, mas é favorecida também – como o confirma a experiência pastoral – pela qualidade e riqueza do testemunho pessoal e comunitário de todos aqueles que já responderam ao chamamento do Senhor no ministério sacerdotal e na vida consagrada, pois o seu testemunho pode suscitar noutras pessoas o desejo de, por sua vez, corresponder com generosidade ao apelo de Cristo. Assim, este tema apresenta-se intimamente ligado com a vida e a missão dos sacerdotes e dos consagrados. Por isso, desejo convidar todos aqueles que o Senhor chamou para trabalhar na sua vinha a renovarem a sua fidelidade de resposta, sobretudo neste Ano Sacerdotal que proclamei por ocasião dos 150 anos de falecimento de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, modelo sempre actual de presbítero e pároco. (...)" Papa Bento XVI

                                     Oração pelas Vocações

Senhor da messe e pastor do rebanho, faz ressoar em nossos ouvidos
o teu forte e suave convite:
“Vem e segue-Me”!

Derrama sobre nós o teu Espírito:
que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir a tua voz.

Senhor, que a messe não se perca por falta de operários.
Desperta as nossas comunidades para a missão. Ensina a nossa vida a ser serviço.

Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino, na vida consagrada, Religiosa ou Secular
Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores.
Sustenta a fidelidade dos nossos bispos, padres e ministros.
Dá perseverança aos nossos seminaristas.

Desperta o coração dos nossos jovens para o ministério pastoral na tua Igreja.
Senhor da messe e pastor do rebanho, chama-nos para o serviço do teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder “sim”.
Ámen.


Os Institutos Seculares, uma nova expressão da vida consagrada. Os seus membros vivem a consagração a Deus no mundo, através da profissão dos conselhos evangélicos no contexto das estruturas temporais, para serem assim fermento de sabedoria e testemunhas da graça no âmbito da vida cultural, económica e política. Através da síntese de secularidade e consagração que os caracteriza, eles querem infundir na sociedade as energias novas do Reino de Cristo, procurando transfigurar o mundo a partir de dentro com a força das Bem-aventuranças.

on 17:00


"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja. E as portas do Inferno não prevalecerão contra ela." (Mt. 16, 18)

O Papa Bento XVI completa hoje cinco anos de Pontificado. O Santo Padre, como diz Santa Catarina de Sena, é o "Doce Cristo na Terra”, o guardião da doutrina, o pai espiritual dos católicos.

Parabéns Santo Padre.

Bem-haja por estes cinco anos de Pontificado, pelo seu exemplo de serviço infatigável, exemplo de abertura ao diálogo que nos oferece constantemente, para a procura da verdade das coisas. Bem-haja por ter estabelecido este Ano Sacerdotal para a Igreja e para o mundo. Pelo vigor com que convida sacerdotes, consagrados e fieis da Igreja a seguir Jesus Cristo, com humildade e simplicidade, sem respeitos humanos sem medo de arriscar a vida.

Lendo a realidade numa perspectiva de fé, reconhecemos que no meio da tormenta que envolve a nossa sociedade, das dores da alma pelas infidelidades de alguns dos filhos da Igreja, de tantos ódios e rancores de seus inimigos, a serenidade, a lucidez e a frontalidade de Bento XVI, manifesta que no Pontífice se estão realizando as palavras de Cristo. “Tu és Pedro e sobre ti edificarei a minha Igreja. E as portas do Inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

É verdade, que o seu ministério pontifício está sendo incómodo demais para os “grandes” e “poderosos” deste mundo. Por isso o criticam e tentam desesperadamente distorcer a sua voz. Surpreende-nos esta situação? Não. Jesus Cristo veio ao mundo para ser sinal de contradição (Luc 2, 34). O Senhor preveniu os seus discípulos que seriam aborrecidos pelo mundo, porque estando embora no mundo não são do mundo, como também Ele não é do mundo (vd. Jo 17, 14) Mas temos também a garantia da graça de Deus. “Não rogo somente por estes mas também por aqueles que pela sua palavra hão-de crer em Mim, para que todos sejam um só como Tu ó Pai estás em Mim e Eu em Ti, que também eles estejam em nós para que o mundo creia que Tu me enviaste.” (Jo 17, 20-21).

É verdade que muitos se aproveitam de situações e circunstâncias dolorosas para semearem a desconfiança e a discórdia. Mas sabemos também, na fé que dos tempos de perseguição e de provação sempre a Igreja emergiu mais rejuvenescida, vigorada e fortalecida. E assim acreditamos que acontecerá agora. A igreja inteira unida ao seu Pontífice, representante de Cristo na terra, sairá do túmulo para oferecer aos homens e ao mundo os bens da ressurreição de que foi feita pelo seu Senhor, legítima e fiel depositária e distribuidora.

A celebrar estes cinco anos de Pontificado, fazemos votos de que seu ministério petrino, exercido com humildade e amor, enriqueça o mundo actual com os valores do evangelho, dos quais dependem na Verdade, a vida e o verdadeiro progresso da humanidade.

on 10:07

A quem buscais?...

Jesus não está aqui…

Ressuscitou… ide depressa dizer aos seus discípulos:

Ele ressuscitou dos mortos e vai adiante para a Galileia.



Hoje começa um tempo novo em que a morte não tem a última palavra ela foi vencida na morte de Jesus

O sepulcro está vazio, a nossa casa encheu-se de vida

Hoje é festa de vida nova, o triunfo da esperança, a vitória do amor que liberta e salva.

Jesus ressuscitou e estende a sua mão aos que se afundam, diz palavras de luz aos desiludidos de coragem aos querem desistir,

Arrasa os muros que bloqueiam o nosso coração.

Já não somos escravos, mas homens e mulheres livres. Livres do egoísmo, das vinganças, dos ódios, do desespero, do abandono. Abre as portas que dão acesso à liberdade plena

Hoje é o dia da vitória do Deus da Vida. Aleluia!...

on 10:39

                                                    Cristo, grão caído na terra


O silêncio envolveu a terra!...O sol eclipsou-se,

a terra mergulhou nas sombras da noite!...

Jesus está morto, sepultado num sepulcro novo aberto na rocha.

Ele é como o grão de trigo lançado à terra e enterrado.

Mas da sua morte germina já a vida nova, que não mais morrerá.

Jesus, o Homem Deus, “ desceu ao reino dos mortos para os despertar para a vida,

libertá-los da prisão e das trevas em que jaziam e tomá-los consigo para a luz. Assim narra uma antiga homília de Sábado Santo:

“Por ti homem, me fiz homem sem forças, abandonado entre os mortos; por ti que saíste do Jardim do Paraíso, fui entregue aos judeus no jardim das oliveiras e no jardim fui crucificado.

Vê o Meu rosto os escarros que por ti suportei, para te restituir o sopro da vida original. Vê o Meu rosto as bofetadas que suportei para restaurar a minha semelhança a tua imagem corrompida.

Vê o meu dorso, os acoites que suportei para te livrar do peso dos teus pecados. Vê as minhas mãos fortemente cravadas na árvore da cruz, por ti, que outrora estendeste levianamente as tuas mãos para árvore do paraíso.

Adormeci na cruz e a lança penetrou no lado e curou a dor do teu lado. O meu sono despertou-te do sono da morte. Levanta-te vamos daqui (…) Eu que sou a vida estou agora junto de ti e ordenei aos querubins que te guardassem como servo (…)

Está preparado o trono dos querubins, prontos os mensageiros, construído o tálamo, preparado o banquete, adornadas as moradas e os tabernáculos eternos, abertos os tesouros, preparado para ti desde toda a eternidade o reino dos céus” (LH)



Jesus nosso irmão e Senhor, mesmo no silencio,

na dúvida, no medo, Tu estás presente.

Sustenta a nossa confiança em Ti, a limenta a nossa esperança

Não nos deixes presos às trevas

Prepara o nosso coração para a colher a Tua Luz

Conforma-nos à imagem da Tua ressurreição para vivermos a vida nova

Do Reino, na paz e na alegria do Pai, do Filho e do Espírto santo com todos os irmãos., Amen


on 14:47

Na sexta-feira santa, Jesus é jukgado e condenado pelo tribunal judaico, o Sinédrio, e pelos romanos, na pessoa do Procurador Romano, Pôncio Pilatos. A multidão prefere Barrabás e Pilatos lava as mãos, entregando o inocente. A Paixão de Jesus é para nós cristãos o centro e o ponto final para onde tende todo o sentido da história da humanidade, a hora que Deus pensou desde toda a eternidade, na qual manifestou a sua glória, que é o seu amor, que quer que o pecador se converta e viva; a glória de Deus que quer que o homem viva. Mas a verdadeira vida do do homem está na contemplação desta hora, de que tanto fala o Evangelho de S. João: Deus amou de tal modo o homem… levou até ao fim o seu amor por eles… Chegou a hora! Glorifica, Pai, o teu Nome!... São expressões que encontramos em S. João… Tudo está consumado…

Jesus Cristo santificou-nos com o seu sangue..
Vamos… Saiamos ao seu encontro e, por meio dele, ofereçamos a Deus continuamente um  sacríficio de louvor.

Nós te louvamos e bendizemos, Senhor Jesus Cristo, Cordeiro imolado por nosso amor.

Do teu Lado aberto brotou água e sangue, símbolos do Baptismo e da Eucaristia

que dão origem e vida à Igreja e nos permitem aproximar-nos do Pai num só Espírito.

Ensina-nos a morrer contigo, para merecermos ressuscitar também contigo na glória;
ensina-nos a imitar a tua obediência e humildade salvadoras;

Ensina-nos a amar-nos uns aos outros com o teu espírito de caridade e a entregar-nos generosamente ao apostolado para que sejam reunidos todos o filhos do Pai,

dispersos pelo mundo.

Amen.

on 16:46

Dia da Eucaristia – paradoxo do amor cristão...



A carta a Diogneto V e VI, um texto do final do século II d.C. fala-nos de modo eloquente sobre este tema: paradoxo significa: contradição, contraste, oposição dos cristãos no mundo, a dimensão pascal de Cristo morto e ressuscitado.

“Os cristãos não se distinguem dos outros homens nem pelo seu país nem pela sua língua, nem pelas suas roupas. Não habitam em cidades próprias, não falam uma língua extraordinária; não têm uma vida excêntrica. Seguem os costumes locais no vestir, na comida, e na maneira de viver, manifestando, no entanto, o seu estilo próprio de viver, sendo admirados de forma paradoxal, por todos. Participam de todos os assuntos como cidadãos, mas tudo suportam como estrangeiros. Toda a terra estranha é para eles uma pátria e toda a pátria como terra estrangeira. Moram na terra mas são cidadãos do Céu. Obedecem às leis estabelecidas e pela sua maneira de viver sobrepujam as leis. O que a alma é no corpo, os cristãos são-no no mundo. A alma está difundida em todos os membros do corpo tal como os cristãos estão todas as cidades do mundo. A alma habita no corpo; assim, contudo não é formada do corpo; assim os cristãos habitam no mundo, ma não são do mundo. É tão grande a função com que Deus marcou os cristãos, que não lhes é permitido recusá-la”.

«A Diogneto» sugere-nos deste modo a função dos cristãos no mundo., em que nada lhes é estranho, pois tudo o que o cristão toca onde quer que se encontre tem uma dimensão sacerdotal. Nisto o cristão é alimentado pela eucaristia em que participa, vivendo a sua condição terrena com sabor e força divina!

Também o Vaticano II, na Gaudium et Spes (40 – 45) fazendo uma releitura da relação da Igreja com o mundo, diz que, como fruto da eucaristia, os cristãos vivem no mundo sem serem do mundo, Por isso os seus critéroios de comportamento são diferentes, embora inseridos no tempo em que os cristãos vivem, como peregrinos, numa imanente transcendência, de dupla pertença à cidade terena mas a caminho da cidade celeste. Este é o grande desafio da Igreja que hoje particularmente se reúne para celebrar a ceia Pascal de Jesus. Sentirmo-nos Igreja, presente no mundo peregrina a caminho da meta de olhos posto na fonte de onde procedemos – o Filho de Deus que se fez homem, para num supremo acto de louvor devolver ao Criador a Obra da criação redimida e purificada no seu sangue derramado na cruz

                                                                        Este é verdadeiramente o mysterium fidei  

on 16:25

Hino



Cantem meus lábios a luta

que sobre a cruz me travou;

cantem o nobre triunfo

que no madeiro alcançou

o Redentor do Universo

quando por nós se imolou.

O Criador teve pena

do primitivo casal,

que foi ferido de morte,

comendo o fruto fatal,

e marcou logo outra árvore,

para curar-nos do mal.


Tal ordem foi exigida

na obra da salvação:

cai o inimigo no laço

de sua própria invenção.

Do próprio lenho da morte

Deus fez nascer redenção.

Na plenitude dos tempos,

a hora santa chegou

e, pelo Pai enviado,

nasceu do mundo o autor;

e duma Virgem no seio

a nossa carne tomou.


Seis lustros tendo passado,

cumpriu a sua missão.

Só para ela nascido,

livre se entrega à Paixão.

Na cruz se eleva o Cordeiro,

como perfeita oblação.


Glória e poder à Trindade.

Ao Pai e ao Filho, louvor.

Honra ao Espírito Santo.

Eterna glória ao Senhor,

que nos salvou pela graça

e nos remiu pelo amor.


LH