Num Portugal afetado pelo inverno demográfico e onde se pretende sobrepor a cultura da morte à cultura da vida, ao mesmo tempo que se pretende destruir a família, mesmo sabendo que destruindo a família se destrói a sociedade, o diálogo do governo com as associações representantes das famílias numerosas constitui um sinal de esperança para a família. Oxalá este diálogo seja profícuo.
Comunicado
A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas foi recebida pelo Primeiro-Ministro no dia 15 de Maio de 2012, Dia Internacional da Família. Na ocasião, o Senhor Primeiro-Ministro manifestou a sua preocupação pela situação demográfica do País e a sua intenção de adotar medidas que a invertam. Neste contexto, o Primeiro-Ministro transmitiu a disponibilidade do Governo para indicar um interlocutor que avalie em conjunto com a APFN e até ao final de Junho próximo, algumas medidas que, no curto prazo, tenham impacto neutro no Orçamento de Estado, dada a conjuntura atual, de forte contenção das contas públicas, enquanto vigorar o programa de assistência. O Senhor Primeiro-Ministro transmitiu, ainda, que é intenção do Governo começar também já a estudar medidas a adotar a médio e longo prazo. Esteve ainda presente no encontro, o Ministro da Solidariedade e Segurança Social que o Primeiro-Ministro indicou ter sobre a sua tutela a política de Família. Durante a audiência, a APFN ofereceu o livro "100 Famílias, 100 Razões, 10 Propostas", que reune mensagens de 100 famílias que integraram a campanha que decorreu entre 1 de Janeiro e 9 de Abril de 2012 com o tema: "Quem são as famílias numerosas?" e que se encontra disponível para consulta aqui. Com esta iniciativa, a APFN pretendeu alertar a sociedade para o longo "Inverno Demográfico" que Portugal atravessa há 30 anos e que gera no país contracção económica, desemprego, encerramento de escolas e maternidades e insustentabilidade dos sistemas de saúde e de segurança social. Simultaneamente, a APFN reitera a sua convicção de que é possível inverter a atual tendência, tal como outros países já o fizeram, e que essa inversão constituirá, não só um contributo para o crescimento económico do país no curto prazo, como um contributo para a sustentabilidade do Estado Social no médio e longo prazos. Sobre a APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas A APFN foi formalmente constituída em 1999 e integra famílias com três ou mais filhos. Acredita e defende os valores da família, contando atualmente com mais de 10.000 associados. A APFN pretende, com a sua atividade, mudar as mentalidades e as políticas relativamente à família e transformar o atual cenário de inverno demográfico que, se não for alterado, continuará a conduzir à insustentabilidade económica e social do país. A APFN acredita na família como a solução do futuro e enquanto resposta histórica em todos os momentos de crise. Está convicta que o país precisa de mais crianças e jovens mas também precisa que essas crianças e jovens possuam as competências suficientes para enfrentar os desafios do Futuro. O lema da APFN é "Apostar na Família é construir o Futuro".
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